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Gameplay de Tides of Annihilation traz chefão completo enquanto a data de lançamento segue no mistério



Um chefão inteiro na nossa cara. E nada de data.

É isso mesmo: a nova prévia de Tides of Annihilation jogou na nossa tela um confronto de chefão completo, com direito a padrões de ataque, transições de fase e aquela trilha que arrepia até quem joga no mudo. O detalhe? A data de lançamento continua escondida em um baú trancado por três cadeados e um enigma. Mistério? Marketing? Magia arcana? Talvez os três. Enquanto isso, a comunidade está surtando (no bom sentido) e já surgem teorias que fariam orgulho ao próprio Sherlock das side quests. 🎮

O que rolou no gameplay

O vídeo traz uma luta intensa contra o chamado Leviatã Submerso, uma criatura colossal que ocupa quase metade da arena. Nada de arenas circulares com borda amiga — aqui, o chão é um mosaico de plataformas flutuantes que se rearranjam, forçando reposicionamento constante. O ritmo alterna entre janelas de DPS visualmente claras e momentos em que o jogo basicamente grita “corre!”. É um design que lembra chefes de raides de MMO, mas com tempero de hack and slash.

Três fases bem marcadas: na primeira, o Leviatã provoca ondas direcionais e lasers de bioluminescência; na segunda, invoca lacaios que explodem em veneno (alô, rolamento na hora certa); na terceira, muda o clima com uma tempestade que escurece a tela e acelera o tempo de recarga de habilidades — para ele, não para você, claro. É injusto? Talvez. É divertido? Com certeza. 👾

Combate com sabor de “já vi”, mas crocante

Tides of Annihilation bebe do melhor da escola “aprenda observando” — nada de indicadores gritantes. Animations telegraphadas, som pontual e um HUD limpo fazem o trabalho. Quem curte Sekiro e Monster Hunter vai reconhecer a dança de riscos e recompensas. O diferencial está no sistema de Tides: buffs elementais que você alterna em tempo real, cada um com um gatilho de parry/evade único. Acertou o timing? Ganha uma janela curta de impacto extra ou cura por sangramento. Errou? O Leviatã manda lembranças.

Armas exibidas: glaive de médio alcance e adagas rápidas, ambas com finishers contextuais quando o chefe entra em stagger. Nada de spamar ataque leve — o jogo recompensa rotatividade de kit. E sim, o cancelamento de animação existe, mas parece caro: consome “Fôlego”, um recurso separado da stamina que volta devagar se você não estiver acertando golpes. A mensagem é clara: agressividade inteligente.

Água viva, cenários vivos

A arte está caprichada. Bioluminescência, neblina volumétrica e um oceano que parece ter humor próprio. Quando o Leviatã mergulha, a câmera acompanha com um tilt dramático e partículas que sugerem profundidade sem sacrificar legibilidade. O áudio merece aplausos: o rugido grave do chefe funciona quase como metrônomo para as fases, e a trilha sobe em cordas e percussão tribal com um coro discreto — dá vibe de “tem deus antigo morando nesse aquário”.

Sem data, com pistas

Ok, cadê a data? Nada. Zero. Mas o estúdio escondeu migalhas no vídeo. Um símbolo na barbatana do Leviatã aparece por um frame na transição de fase; a comunidade já decodificou como um calendário lunar estilizado. Em outra parte, o narrador usa a frase “quando as marés voltarem a cantar”. Pode ser só poesia? Pode. Mas as contas em redes sociais do jogo mudaram o banner para um ciclo de marés em quatro estados. Próximo trimestre, talvez? Ou o velho truque de “quando estiver pronto”.

Detalhes que piscam e você perde

  • Parry de maré azul cria um campo que desacelera projéteis por 1,5s — perfeito para reposicionar nas plataformas móveis.
  • Os lacaios venenosos deixam poças persistentes que “pescam” a IA do chefe para ataques direcionais, permitindo bait consciente.
  • O HUD mostra um marcador discreto de ameaça sonora; quando a tempestade sobe, o som substitui indicadores visuais.
  • O finisher da glaive tem i-frames apenas na metade final da animação; antecipar demais cancela o bônus de sangramento.
  • Há um altar escondido no canto esquerdo da arena com runas iguais às do teaser de 2023 — possível atalho para rematch rápido.

Comparações inevitáveis (no bom sentido)

Se Elden Ring encontrou Monster Hunter num pier iluminado por neon, o encontro seria esse. A leitura de padrões é soulslike, mas a granularidade de status lembra caça a monstros com preparo prévio: consumíveis de resistência à eletricidade líquida (sim, isso virou coisa), óleos anti-veneno e amuletos de maré. O melhor: tudo indica que não será um RPG inchado de menus; o foco está na hand-feel do combate. A demo também sugere que builds serão mais sobre ritmo do que sobre números — pense em sinergias de interrupção e janela, não só dano bruto. ✨

Para quem é este terror marítimo

Se você curte boss fights que pedem cabeça fria e dedos nervosos, caia dentro. Não parece ser um jogo para quem quer passear — a curva de aprendizado existe, mas a leitura visual ajuda a domar a fera. Se o restante da campanha manter a coerência dessa luta, podemos ter um daqueles títulos que você “sente” no controle, do primeiro golpe ao último suspiro do chefão.

O plano até lá

Faltou data, sobrou assunto. O estúdio prometeu mais um “diário de desenvolvimento” em breve, possivelmente explorando builds e a mecânica de Tides fora de chefes. Se mantiverem a cadência, dá para especular janela de lançamento no próximo ciclo fiscal — mas sim, isso é chute informado, não profecia. Até lá, a estratégia é clara: mostrar sistemas polidos para ganhar confiança e deixar o hype cozinhar em fogo baixo.

Agora conta pra gente: você prefere que revelem a data logo ou curte esse suspense temperado com chefões inteiros no feed? Qual arma você levaria para encarar o Leviatã Submerso primeiro?

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