Fã de Animal Crossing passa 2 anos decorando TODAS as casas do DLC e descobre que a Nintendo não dá nenhum reconhecimento: “No Breath of the Wild, pelo menos você ganha um cocô dourado”
Quando o 100% vira 0% de reconhecimento
Imagina passar dois anos inteiros decorando casa por casa no DLC Happy Home Paradise, explorando cada tema, cada tapeçaria, cada item raro… e no final descobrir que a Nintendo não te dá nenhum mimo especial por completar TUDO. Nada. Zero. Nem um adesivo virtual. Foi exatamente o que aconteceu com uma fã dedicada de Animal Crossing: New Horizons — e a comunidade sentiu a dor junto. Porque, né, no universo Nintendo a gente já aprendeu que, às vezes, o prêmio é um emoji triste no coração do jogador. 😅
O sonho de todo designer de ilha
Para quem não jogou o DLC, a proposta é deliciosa: trabalhar como designer de interiores em um resort, construindo casas de férias temáticas para dezenas de villagers, cada um com seus desejos malucos. Tem quem queira uma selva neon, quem sonhe com um templo do sono eterno, e quem peça “apenas” uma sala cheia de geladeiras. É o tipo de caos criativo que faz o tempo voar.
O que essa fã fez foi transformar esse sandbox em maratona: decorou todas as casas, revisou layouts, harmonizou cores, refinou fachadas e jardins, voltou depois com novos itens, mexeu em iluminação — o pacote completo. O tipo de dedicação que qualquer dev ficaria orgulhoso de destacar num tweet com foguinho.
Mas cadê o troféu?
A surpresa amarga veio no final: não existe nenhum reconhecimento especial por completar 100% do DLC. Sem faixa, sem selo, sem item exclusivo. Uma parede autografada pela Lottie? Um troféu dourado com a cara do Tom Nook? Um patchzinho na tela de título? Nada.
A comparação ficou inevitável com a mais infame recompensa por coletáveis da Nintendo: em The Legend of Zelda: Breath of the Wild, quem pega TODAS as 900 Korok Seeds recebe um… cocô dourado. Tecnicamente é “Golden Poop”, sim. É piada meta? É. Mas é reconhecimento! É a Nintendo olhando pra você e dizendo: “sabemos o que você fez — toma aqui um troféu que fede, mas brilha”. Em Animal Crossing, o silêncio fala mais alto que qualquer jingle do K.K. Slider.
O perfeccionismo que o jogo ensina
Animal Crossing sempre foi sobre o processo: plantar hoje, colher amanhã; ajustar o ângulo da poltrona por meia hora; trocar o papel de parede oito vezes até “sentir” que deu match com a luminária. O DLC amplia isso com ferramentas de design poderosíssimas e liberdade quase total. Por isso dá um gosto estranho completar tudo e não existir um “ponto final” especial.
E não precisa ser nada gigante. A comunidade sugeriu de tudo: uma plaquinha de “Designer Master”, uma visita VIP do Tom Nook com diálogo único, uma música inédita do K.K. tocando no resort, ou até um set de itens exclusivos para quem fecha o catálogo de clientes. Algo simbólico, que honre o tempo investido. Porque, convenhamos, dois anos é currículo.
Easter eggs que poderiam existir (e ninguém reclamaria)
- Um certificado emoldurado na recepção do resort, com a sua assinatura e data.
- Filtro de iluminação exclusivo para fotos no modo câmera, tipo “Premiere do Nook”.
- Estátua de areia do Resetti na praia, só pra quem bateu 100% — caos controlado! 👾
- Um emote especial: “pincelada final”, com confetes e brilho.
- Visita surpresa do K.K. com setlist secreto temático de design.
O paradoxo da casa perfeita
Tem algo de poético (e meio cruel) em completar o Happy Home Paradise. A experiência é satisfatória não pelo final, mas pelo caminho. É quase um recado: a alegria está no projeto, no moodboard improvisado, na gafe de colocar três vasos iguais por engano e depois transformar isso em escolha estética. Ainda assim, jogos são sistemas de feedback — e feedback é combustível. Sem ele, a jornada fica com gosto de “tá, e agora?”.
É curioso porque a Nintendo adora brincar com recompensa cômica, principalmente quando o jogador faz algo insano. O cocô dourado de BotW virou meme exatamente por isso: é uma piscadela cúmplice. Falta essa piscadela em Animal Crossing. Um reconhecimento mínimo que diga: “vimos você virar noite mexendo em sofás, e achamos lindo”.
O que a comunidade ganha com essa conversa
Se tem um lado bom, é a discussão que nasce. Desenvolvedores e comunidades estão cada vez mais afinados com o pós-lançamento, e ACNH já recebeu várias melhorias ao longo do ciclo. Fica a esperança de que, numa futura iteração da franquia, o 100% venha acompanhado de um mimo — nem que seja uma planta em vaso com uma folhinha dourada. Ou um trocadilho irresistível, porque Animal Crossing sem trocadilho não é Animal Crossing.
No fim, a fã que passou dois anos decorando tudo ganhou algo que não dá pra craftar: respeito da comunidade. E isso, por enquanto, vale mais do que um tapete exclusivo do Nook’s Cranny. Mas Nintendo, se estiver lendo… um selinho de “Master Designer” cairia bem, hein? ✨
E você, já levou um “nada” depois de completar tudo em um jogo? Que prêmio simbólico perfeito você daria para quem fecha o Happy Home Paradise de ponta a ponta?
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