CD Projekt quer lançar The Witcher 4, 5 e 6 em um intervalo de seis anos — pera, e os porcos já estão voando?



Geralt mal pendurou as espadas e já tem trilogia nova batendo na porta

Respira fundo, afia a prata, separa os óleos: a CD Projekt quer lançar três novos jogos da franquia The Witcher — sim, o 4, 5 e 6 — em um intervalo de apenas seis anos. Ambição? Muita. Coragem? Também. E um pouco de magia do caos, quem sabe. Porque, convenhamos, manter esse ritmo sem invocar uma tempestade de bugs é um desafio digno de contrato em Velen.

De onde essa ousadia saiu?

Desde que Cyberpunk 2077 se redimiu com a 2.0 e a expansão Phantom Liberty, o estúdio polonês vem afinando sua pipeline. Eles migraram para a Unreal Engine 5, abandonando sua engine própria, e prometeram ciclos de produção mais previsíveis. O anúncio de uma nova trilogia The Witcher como “arco planejado” não é só hype: é uma declaração de que aprenderam (ou pelo menos dizem que sim) com os tropeços anteriores.

O plano? The Witcher 4 (codinome Polaris) puxa o fio, estabelece a base técnica e narrativa; os dois seguintes aproveitam essa fundação para acelerar. Em teoria, isso encurta prazos, porque as ferramentas, sistemas e até parte da estrutura de mundo já estarão prontos. Em teoria. 👀

O fantasma do lançamento apressado

Ninguém esqueceu 2020. Cyberpunk estreou no modo “Night City em chamas” e a reputação da CD Projekt tomou um crítico de oportunidade. Só que, com o tempo, updates, e um trabalho de reestruturação interna, o jogo virou referência de redenção. Isso dá fôlego para promessas ousadas — e também pesa a responsabilidade. Trilogia em seis anos é o tipo de objetivo que exige processos impecáveis e um escudo anti-crunch que não falhe.

Quem empunha a espada agora?

Geralt pode até dar as caras, mas a CDPR já sinalizou que o foco deve migrar. A escola do Lince é rumor quente há anos, e a ideia de um novo protagonista — talvez uma continuação espiritual de escolhas do 3, talvez algo totalmente fresco — tem cara de “passar a tocha”. E convenhamos: o Continente é vasto demais para ficar preso a um único bruxo rabugento (por mais carisma que tenha).

O que pode acelerar (ou travar) essa saga

  • Unreal Engine 5 como base comum: padroniza ferramentas, reduz retrabalho e facilita equipes paralelas.
  • Trilogia planejada desde o início: narrativa modular, sistemas reaproveitáveis e conteúdo escalável.
  • Equipes múltiplas em paralelo: enquanto um projeto está em polimento, o outro prototipa; pipeline em esteira.
  • Risco de repetição: mundos enormes demais, missões “checklist” e sistemas complexos podem atrasar tudo.
  • Pressão de mercado: expectativa absurda + janelas competitivas = tentação de lançar cedo demais.

O peso da tradição (e do saudosismo)

The Witcher 3 envelheceu como vinho élfico. DLCs premiadas, personagens inesquecíveis, missões que até hoje são referência… Toda nova entrada carrega essa sombra. Ao mesmo tempo, o público quer novidade: combate mais responsivo, IA menos teimosa, exploração que recompense sem virar caça ao ícone, decisões que realmente reverberem além de um slide final estiloso. Fechar essa conta sem sacrificar o escopo é missão de bruxo nível grão-mestre.

Multiverso gamer: ninguém lança sozinho

Enquanto a CDPR arma sua trilogia, a concorrência afia as lâminas. A FromSoftware segue copando GOTYs com mundos densos, a Larian redefiniu RPG com liberdade insana, e a Bethesda vive seu eterno ciclo de mods + expansão. Ou seja: lançar “apenas mais um open world” não basta. Precisa ser “o” open world que conversa com 2025 em diante, com sistemas emergentes, reatividade de verdade e qualidade técnica de cair o queixo. ✨

E os porcos voando?

Seis anos para três jogos AAA? Parece impossível… até não ser. Vimos a Insomniac manter cadência impressionante (embora com relatos preocupantes de ritmo interno), a Capcom refinando RE Engine para lançar com consistência, e a própria CDPR mostrou que consegue dar a volta por cima quando tem foco. A pergunta não é só “dá?”, mas “a que custo — e com que qualidade do dia 1?”.

O cenário ideal (modo sonho ativado)

Polaris estreia sólido, com sistemas base robustos e um tom que reencaixa a franquia para uma nova geração. Dois anos depois, sequência que aproveita a fundação e expande consequências, sem inflar mapa só por inflar. Dois anos depois, fechamento de arco que amarra escolhas de verdade, com performance estável e um pós-lançamento saudável. Três jogos, zero drama, comunidade feliz. É pedir demais? Talvez. Mas se tem estúdio com motivo para provar que consegue, é a CD Projekt. 👾

Hora do sinal de Igni

Se essa trilogia vier no ritmo prometido, com qualidade e sem sacrificar quem faz o jogo, vamos assistir a um dos maiores retornos de uma franquia na década. Se tropeçar, a internet não vai perdoar. O Continente nunca foi lugar para amadores — e a jornada do bruxo também não.

E você, acredita que a CDPR consegue entregar três Witcher em seis anos sem virar uma Wild Hunt de atrasos e patches infinitos, ou já está afiando a lâmina do ceticismo? 🎮

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