| |

O Monte: O Presságio de Cthulhu crava horror de sobrevivência cooperativo para o verão de 2026 em novo trailer de gameplay



Medo de verão? Temos.

Quando o calendário gamer promete calor, geralmente esperamos festas à beira-mar, skins tropicais e eventos sazonais. Em vez disso, o novo trailer de gameplay de “O Monte: O Presságio de Cthulhu” chega como uma brisa gelada no cangote. É cooperativo, é sobrevivência, é cosmic horror. E tem data-alvo: verão de 2026. Se você curte juntar a galera no chat, riscar fósforos na escuridão e torcer para que a coisa gigante com tentáculos ignore seu cheiro de medo, pode preparar o coração. Ou um livro de rituais. 👾

O que é esse tal de Monte?

O jogo aposta na mistura certeira: um cenário montanhoso isolado, um culto antigo que não sabe brincar de “não mexe com o que está quieto” e um invocado Presságio ligado a Cthulhu. Somos um grupo de desajustados com ferramentas precárias e uma missão ingrata: sobreviver às noites (e aos dias) enquanto deciframos enigmas, sabotamos rituais e impedimos que o mundo acorde com um novo deus no feed.

O trailer revela um loop intenso: exploração furtiva, gerenciamento de recursos, ritualística improvisada e corridas desesperadas para lanternas, sinos e totens que seguram a sanidade da equipe no limite. O clima lembra clássicos de terror cooperativo, mas com aquele tempero lovecraftiano que diz “o conhecimento é uma maldição, mas você vai querer ler mesmo assim”.

Coop não é só dividir munição

O diferencial aqui parece ser o papel social de cada jogador. Em vez de classes engessadas, o jogo incentiva especializações contextuais: quem tem ouvidos bons vira rastreador, quem memoriza símbolos assume decifrador, e quem aguenta o tranco serve de isca — sim, a função “iscagem consciente” existe desde que o primeiro amigo corajoso entrou num lobby de terror. O trailer mostra situações em que se separar é necessário, mas só funciona se todos sincronizam o relógio ritual: um ativa o foco, outro distrai o acólito, o terceiro recita um verso impronunciável. Falhou? A montanha responde. E a resposta não é gentil.

Sanidade, som e a arte de não olhar por muito tempo

Na tradição de Lovecraft, a visão é uma arma de dois gumes. O jogo brinca com isso por meio de uma sanidade variável: olhar demais para manifestações abre atalhos de conhecimento, mas derruba sua estabilidade mental e puxa entidades para sua trilha. O áudio direcional é parte do perigo e do plano — sinos, assovios e assobios de vento ajudam a triangulação, porém denunciam sua posição. O trailer pontua o mantra: escute mais do que corre, corra mais do que grite.

Bruxaria de sistemas: o que chamou atenção

  • Rituais em camadas: símbolos coletados no mapa montam fórmulas temporárias que precisam de sequência correta, horário e ponto cardeal. Errar significa “parabéns, você alimentou algo”.
  • Mutações climáticas: nevasca, chuva agulhada, céu verdeado. O clima muda o comportamento dos cultistas e a agressividade das manifestações, exigindo rotas alternativas.
  • Base itinerante: em vez de uma safehouse fixa, o grupo desloca um acampamento-luz. Quanto mais recursos, mais forte a proteção — e mais atraente para aquilo que caça luz.
  • Progresso legado: pistas persistem entre sessões, liberando novas linhas de investigação, mas também encorajando o Presságio a adaptar a caça. Aprender dói; esquecer dói mais.
  • Sigilos sonoros: pequenas melodias servem como chaves. Bonito… até o eco responder de volta.

Uma montanha de referências

Se você sentiu ecos de The Thing, não está só — isolamento gelado, confiança em frangalhos, ferramentas improvisadas. Há também um cheirinho de Darkest Dungeon na dinâmica de sanidade e nas “recompensas” duvidosas por encarar o abismo. O co-op lembra a tensão de Phasmophobia, mas sem a pegada puramente investigativa; aqui, investigação e sabotagem andam de mãos dadas, geralmente correndo. E, claro, o peso temático é Lovecraft puro: criaturas que não cabem no ângulo da câmera, nomes que parecem erros de tipografia e uma sensação constante de que a vitória é apenas uma derrota educada.

O trailer em si brilha onde?

Direção de som impecável. O ranger de madeira úmida, a respiração acelerada filtrada pelo capuz, o canto distante que vira coral dissonante. Visualmente, nada de jumpscare barato a cada 15 segundos; o medo vem do tempo esticado e do “quase vi”. A paleta fria contrasta com os rituais vermelhos e o verde-doentio do Presságio — um highlight estilístico que promete identidade. E a UI? Discreta, com indicações diegéticas: símbolos riscados no braço, bússolas talhadas, páginas amassadas. Menos minimapa, mais paranoia.

Sobreviver não é vencer (mas ajuda)

O objetivo maior parece ser retardar a manifestação plena de Cthulhu via rupturas na cadeia ritual. Isso significa que “zerar” uma sessão pode ser segurar a barra tempo suficiente para evacuar com conhecimento suficiente, consolidar o legado e voltar mais preparado. É um jogo sobre decisões feias: salvar um amigo em desvantagem ou garantir a última peça do sigilo? Acender a fogueira para aquecer o grupo e chamar metade do culto? Gastar a última vela para enxergar o símbolo certo ou tentar no escuro com 50% de chance? 🎮

Por que 2026 pode ser o verão do medo

O timing é curioso: saturação de co-ops “fofos assustadores” abre espaço para um terror cooperativo mais adulto, estratégico e atmosférico. Se o estúdio entregar conteúdo sazonal com novas rotas, entidades e variações climáticas, a curva de repetição fica saudável. E, convenhamos, há algo poeticamente errado em marcar férias para uma montanha maldita. O tipo de errado que a comunidade adora transformar em clipes virais e guias de 40 minutos.

Preparando o círculo de sal

A promessa é grande: co-op com propósito, terror sem muleta, progressão que respeita o jogador e o mito. Agora é torcer para o polimento acompanhar a ambição. Se você curte formar esquadrões de pânico, aprender cantos proibidos e gritar “NÃO OLHA!” no microfone como se valesse ponto, já pode colocar o verão de 2026 na agenda. ✨

E aí, você dividiria o acampamento ou ficaria junto até o fim — qual é sua estratégia para encarar o Presságio com a sua party?

Curtiu? Conta nos comentários e compartilhe com a galera no WhatsApp/Discord! 🚀

Posts Similares