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DLC paga de Donkey Kong Banaza no Switch 2 é pequena demais para valer R$ 100, reclamam jogadores: “Prefiro minhas bananas sem ganância e sujeira”



Bananas douradas? Só se vierem com vitamina de conteúdo

Você abre a eShop, vê o pacote novo, pensa “é hoje que o Kong vai virar rei da selva em 4K”, e… dá de cara com uma DLC do tamanho de um cacho minguado cobrando R$ 100. A comunidade não perdoou: “Prefiro minhas bananas sem ganância e sujeira”, disparou um jogador num fórum que virou selva em segundos. E dá para culpar? No Switch 2, onde a galera esperava que cada expansão viesse musculosa, Donkey Kong Banaza (sim, o trocadilho já virou meme) tropeçou na casca.

O que veio nesse pacote que tá dando o que falar

Contexto rápido: a DLC prometia uma “expansão” focada em fases extras, um novo modo de desafio e skins temáticas. Na prática, segundo players que já fecharam tudo num fim de tarde, é como um lanche kids: dá vontade de outro logo depois. São poucas fases, boa parte remixada de níveis já existentes, um chefe novo que mais parece primo distante de um miniboss, e cosméticos que não alteram jogabilidade. É bonito, tem brilho, as animações continuam polidas e o controle tá responsivo como a gente gosta no Switch 2, mas… é pouca banana para muito macaco.

A discussão pegou fogo porque o preço não conversa com o pacote. R$ 100 no Brasil é conversa séria — e quando o conteúdo não segura, o barulho vem alto. O fandom de Donkey Kong é apaixonado e paciente, mas ninguém quer virar colecionador de DLCs diet. Especialmente quando a memória coletiva lembra de expansões generosas em séries irmãs da própria casa, com conteúdo que justificava cada moeda.

Aquele gostinho de retrô, mas sem a fartura

Tem charme? Tem. A trilha continua deliciosa, com batidas que lembram a era Rare sem virar pastiche; o design das fases, quando é inédito, puxa truques de câmera e plataformas móveis que combinam muito com o rumble refinado do hardware novo; e o humor do DK permanece no ponto. Só que, na régua de “expansão” em 2025, o pacote é basicamente um pack premium de desafios com roupinha legal. Não é fiasco, longe disso — é só curto. E curto por R$ 100 vira conversa atravessada.

Quando o preço pesa mais que o barril

A questão central: valor percebido. Jogadores medem DLC por horas, variedade e impacto no gameplay. E no lançamento do Switch 2, com expectativa nas alturas, a régua subiu. O pessoal compara com expansões que adicionam biomas, histórias secundárias e meias dezenas de mecânicas novas. Aqui, a sensação é de “conteúdo que poderia estar no passe de temporada” ou, no mínimo, em um preço mais camarada. A comunidade inclusive sugeriu promoções relâmpago e bundles que aglutinassem essa DLC com futuras para reduzir a sensação de tarifa premium por item miúdo.

Referências geek na selva

Os memes pipocaram: teve comparação com “banana NFT” (saldo zero, preço alto), com o “Waluigi finalmente jogável” (só que não), e aquela clássica vibe Shenmue “esperando pelo conteúdo que nunca chega”. Até citaram os tempos de cartucho, quando expansões vinham em forma de jogo novo — e ninguém ligava porque a caixa era linda e o manual cheirava a infância. Tem charme nostálgico se esgueirando aqui, mas nostalgia não paga boleto gamer.

O que tem dentro, sem spoiler sério

  • 3 a 4 fases inéditas de plataforma com set-pieces legais, porém curtinhas.
  • Um chefe novo estiloso, mas com padrão de ataque simples e repetido.
  • Modo Desafio cronometrado com placares online, bom para speedrunners.
  • Skins e efeitos visuais que brilham, sem mexer nas mecânicas centrais.
  • Recompensas cosméticas por objetivos específicos, mais grind do que surpresa.

Para quem vale a pena?

Se você é o tipo que caça milissegundos, ama speedrun e quer mais oportunidades de perfeição com controles impecáveis, vai curtir — a engenharia de plataforma continua ponto altíssimo. Se procura história, mundos novos ou ideias mecânicas que dobrem o jogo base, a sensação será de “podia ter mais”. No Switch 2, onde o tempo de carregamento curto e a fluidez deixam tudo gostoso de repetir, a DLC funciona como um modo arcade vitaminado. Só que o preço pede prato feito, não entrada.

A carta que a Nintendo precisa jogar

Não é sobre “boicote” ou “raiva da empresa”; é sobre calibrar a régua. Um roadmap claro resolveria metade do problema. Se a DLC é a primeira fatia de um pacote maior, diga. Se vem atualização gratuita complementar, sinalize. E, por favor, a economia regional importa: R$ 100 em mercados emergentes deve vir com mais conteúdo ou com política de preços diferenciada. A boa notícia é que o barulho veio cedo. Dá para ajustar — e a comunidade quer comprar, só quer se sentir respeitada.

Bananas honestas, diversão garantida

No final do dia, DK continua um colosso do platformer. A sensação de pular, rolar e meter barril nos inimigos segue deliciosa. Mas DLCs precisam ser mais do que sobremesa: têm que expandir o prato principal. Quando o Switch 2 entrega potência, a gente espera ambição equivalente. Enquanto isso, o conselho da selva é simples: se você ama placar, vá fundo; se busca novidade robusta, espere uma promoção ou um bundle. Melhor mastigar devagar do que engolir caro. 🎮🍌

E você, acha que vale pagar R$ 100 por uma DLC curtinha do DK ou vai guardar suas bananas para um pacote mais caprichado?

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