Kamurocho está de volta – agora na palma da sua mão, com esteroides de próxima geração. A SEGA trouxe gameplay fresquinho de Yakuza Kiwami e Kiwami 2 rodando no tão falado Switch 2, e olha… Kiryu não perdeu a classe, nem os socos. O que vimos? Combate fluido, brilho de neon hipnotizante e mini-games que fazem você esquecer da missão principal (de novo). Se a ideia era provar que mundo aberto urbano e portátil podem dar match, missão cumprida. 🎮

Por que isso importa?

A série Like a Dragon (antiga Yakuza) sempre foi sinônimo de narrativa pesada misturada com humor absurdo e sistemas robustos. Kiwami e Kiwami 2 são reimaginações dos dois primeiros jogos, com gráficos refeitos, sistemas de luta retrabalhados e toneladas de conteúdo paralelo. Levar essa dupla para o Switch 2 significa abrir o portão do coliseu para uma nova galera – e para veteranos que querem revisitar Kiryu em modo portátil sem abrir mão de performance.

O que chamou atenção no gameplay

Logo de cara, dá para notar que a SEGA não fez um simples “porta e reza”. A demo mostrou transições rápidas, texturas nítidas e uma paleta que mantém o charme do neon de Kamurocho e Sotenbori. O combate em Kiwami pareceu responsivo, com estilos alternáveis sem engasgos; já em Kiwami 2, o Dragon Engine brilhou com física de objetos, impactos pesados e destruição de cenários mantendo o ritmo. O HUD limpo e as cinemáticas em alta resolução fecharam o pacote.

Portabilidade sem compromisso (finalmente?)

O maior medo sempre foi: “vai rodar bem no portátil?” A apresentação aponta para sim. O Switch 2 aparenta segurar a bronca com frame rate estável em brigas caóticas e carregamentos discretos nos passeios pela cidade. Em modo TV, o upscale deu conta de manter bordas suaves e iluminação convincente. Em modo portátil, a nitidez surpreendeu – especialmente em placas de neon, letreiros e reflexos nas poças de chuva. É aquele tipo de “só mais uma briga” que vira “opa, já é madrugada”.

Detalhes que fãs vão curtir

• Minigames preservados: karaoke, dardos, mahjong, cabaré e arcades clássicos continuam firmes. Se prepare para falhar o refrão e acertar o gancho. 👾
• Qualidade de vida: menus mais ágeis, mapeamento de botões ajustável e autosave menos intrusivo nas mudanças de área.
• Áudio original e dublagens: a seleção entre vozes japonesas e opções de legendas foi mostrada em um menu limpo – ideal para quem quer a experiência raiz.
• Fotografia do crime: modo foto com filtros urbanos e controle fino de profundidade, perfeito para registrar o “momento cadeira voadora”.
• Controles avançados: uso dos gatilhos analógicos para “carregar” golpes pesados e giroscópio opcional para miras em minigames.

Kiwami vs. Kiwami 2: o duelo de dragões

Kiwami aposta no ritmo mais clássico, com trocas de estilo que fazem cada combate parecer um mini quebra-cabeça: velocidade, força bruta ou o lendário Dragon. É aquele jogo de “estudar a esquina antes de entrar”. Kiwami 2, por outro lado, usa o Dragon Engine para pancadas mais viscerais, arremessos improvisados e cenas que parecem coreografadas por um diretor de cinema de ação. Em resumo: Kiwami exige finesse; Kiwami 2 quer espetáculo.

Kamurocho no seu bolso

Parte do encanto da série é viver a rotina da cidade. No Switch 2, dá para aproveitar as “micro-rotinas”: uma luta rápida no metrô, uma ida ao karaokê na hora do almoço, um caso secundário bizarro antes de dormir. A vibe é quase um slice of life gangster – um dia você resolve treta de yakuza, no outro ajuda um mascote deprimido. E sim, ainda tem espaço para piadas meta e referências que fariam o Deadpool levantar a sobrancelha.

Para quem é essa edição

Se você nunca jogou, é o ponto perfeito para começar a saga do Dragão de Dojima: dois remakes que respeitam o original e falam a língua moderna. Se você já jogou no console ou PC, a vantagem está no formato: levá-los para qualquer lugar, sem sentir que está perdendo fidelidade. E para colecionadores? É o pacote “história e pancadaria” que fecha bonito a prateleira portátil.

O que esperamos ver até o lançamento

Ficamos de olho em três coisas: detalhes finos de performance (alvos de resolução e FPS), se haverá conteúdo extra específico do Switch 2 (skins, filtros, itens cosméticos) e integração com recursos do sistema (rumble avançado, quick resume, quem sabe saves cruzados). Se a SEGA entregar esse trio, Kiryu pode virar o embaixador não oficial do “modo sofá-cama”. ✨

Checklist do hype

• Neon de Kamurocho brilhando bonito no portátil.
• Combate de Kiwami afiado e Dragon Engine de Kiwami 2 fazendo estrago.
• Minigames intactos e perigosamente viciante.
• Qualidade de vida moderna sem mexer na alma da série.
• Performance sólida em modo TV e portátil.

Se a palavra é “capricho”, a SEGA entendeu a lição. Kiryu está pronto para te escoltar da sala até a fila do banco – e voltar com estilo. Agora conta pra gente: você vai começar pelo Kiwami para sentir a evolução ou pular direto no furacão de Kiwami 2? Qual minigame vai te sequestrar primeiro? 🎤🍶

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